segunda-feira, 15 de junho de 2015

Meu namorado é um Ironman



“Meu namorado é um Ironman!”


Tenho pensado nessa frase desde às 17h36m15s do dia 31 de Maio de 2015.

Às vezes eu tenho a impressão de que algumas pessoas podem se perguntar: “Tá e ai? O que mudou na sua vida?” e a melhor resposta seria: nada, e ao mesmo tempo, tudo. Por isso, resolvi tentar explicar aqui em algumas linhas, talvez, o inexplicável.

A história do meu namoro se funde com o projeto do “meu” Ironman. Conheci o Dani em Julho de 2014, há cerca de 11 meses, no início do seu ano sabático, no início do sonho de se tornar um “Finisher”. Pensei: “Caramba... Que coragem desse moço. Acabou de largar o emprego, acabou de terminar um namoro e está prestes a arrumar uma nova encrenca, ops, nova namorada”. Nunca falei isso para ele, mas talvez se eu estivesse no seu lugar, não teria embarcado numa nova aventura sentimental a aquela altura do campeonato. Hoje, por motivos óbvios, fico muito feliz dele não ter pensado nessa forma. Certa vez, ele me perguntou o porque eu não fugi quando ele disse que não trabalhava, que era um “vagabundo” como ele delicadamente se intitula. Se eu não tinha medo dele ser um encostado que abusaria do meu humilde dinheirinho, já que ficaria um ano sem receber salário. Quando soube que ele tinha decidido se dedicar um ano para ir em busca de um sonho, um objetivo, pensei exatamente o oposto. Pensei que ele era muito corajoso e imaginei ser uma pessoa extremamente planejada, determinada, organizada e dedicada, características essas que pude comprovar e somar a tantas outras lindas que conheci ao logo do tempo e que fizeram com que eu rapidamente me apaixonasse por ele.


Eu sempre entendi a magnitude das distâncias de um Ironman. Por praticar esportes há algum tempo e estar em contato com o mundo do triathlon há quase 2 anos (mesmo que só espiando, ainda...) eu já sabia que nadar 3,8km, pedalar 180km e depois correr 42,2km (sim, uma maratona depois disso tudo) não era uma tarefa nada fácil. E aqui vale desatacar que é um na sequência do outro. Sim, no mesmo dia, como alguns me perguntam... Mais precisamente, no limite de 17h para cruzar a linha de chegada.  O que eu não podia imaginar é o que eu descobriria por trás da teoria.

Eu descobri que uma prova de Ironman começa meses antes da largada. Começa com a preparação do corpo e da mente do atleta para que ele consiga chegar até o grande dia da prova. E eu posso dizer isso com toda a certeza do mundo: esse caminho não é nada fácil para o atleta e muito menos para quem o acompanha de perto e convive com ele.

Os treinos aconteceram praticamente todos os dias (de segunda a segunda) e muito, muito cedo. Nesse último ano, o despertador tocou muitas vezes muitas horas antes do meu programado, mas eu nunca o deixei sair para um treino sem um beijo, mesmo que sonolento. Da mesma forma como ele nunca saiu sem me levar um copo de água ou um pouquinho de suco antes de ir colocar o corpo pra trabalhar.

Eu acompanhei o Dani em muitas provas e em todas eu me diverti e me apaixonei ainda mais. Peguei chuva, vento, sol, frio, mar, rio... E lá estava eu com o celular na mão para fotografar cada momento. De todas as provas que ele participou desde que nos conhecemos, só não estive na Asics 21k no começo de Agosto do ano passado pois tínhamos apenas uns dias de namoro, na meia maratona do Rio pois ele foi acompanhar uma amiga, na maratona de Chicago porque alguém tem que trabalhar nessa relação, rs, e em uma prova de travessia aquática porque ele foi de carona e o carro estava cheio. 

Do resto, lá estava em eu todas e posso dizer que essa foi a minha preparação para o grande dia, o dia do Ironman Florianópolis. Foi como uma espécie de treino, como se eu tivesse que cumprir essa “planilha” de staff porque depois de um tempo eu sabia exatamente como era a dinâmica de uma prova de triathlon, as particularidades, os melhores momentos para acompanhar as passagens, como sai, como entra. Aprendi a fechar roupa de borracha, a passar vaselina no pescoço, a fazer check list dos itens pré prova, a gritar “vai gatinhoooooo” sem passar vergonha. Aprendi onde colocar os suplementos, a como prender número na bike na melhor posição para foto, a passar máquina nos pelos da melhor forma possível. Aprendi como despachar uma bike (com e sem mala bike), o que colocar em cada sacolinha de prova, o que comer antes, durante e depois da prova.


Mesmo sabendo (quase) tudo sobre triathlon na teoria, eu estava muito nervosa nas semanas anteriores. Tinha medo da bike quebrar ou ele sofrer um acidente, tinha medo dele travar na água, tinha medo da corrida não ser da forma como ele esperou. E foi nesse turbilhão de emoções que eu descobri que o Ironman em si é uma grande festa (ok, longa e dolorida) de confraternização. Que essas preocupações claro que existem, mas que aquela não era uma prova comum, era uma prova diferente. Tirando os atletas profissionais da elite, todos que estavam ali tinham como objetivo fazer algo extraordinário, praticamente impossível para muita gente. Tratava-se de reimaginar limites para seu corpo, para sua vida. A grande maioria dos atletas acaba tatuando o símbolo do Ironman (a letra M) para marcar para sempre a sua história e ser reconhecido e destacado entre os triatletas “comuns”.

Eu descobri que o Ironman não é simplesmente pegar uma prova de "meio Iron" e imaginar ela em dobro. Não era uma questão de esperar “um pouco” mais para o atleta chegar. Tem algo diferente no ar e isso é tão explícito que chega a arrepiar. A cidade estava cheia de competidores e suas famílias e amigos. Por onde andávamos, tinha um atleta treinando, comendo, confraternizando, sorrindo ou com cara de apreensão. No dia da prova, posso dizer que eram centenas e centenas de camisetas personalizadas, cartazes, buzinas, megafone, faixas, bumbos, cornetas... Tudo para festejar a passagem dos guerreiros e nesse momento eu também descobri que não se torce ou se vibra apenas pelo “seu” Ironman: com o passar das horas, principalmente durante a maratona, a torcida se torna coletiva, a energia toda se une e se canaliza em motivação para todos. Enquanto os treinos para um Ironman são muitas vezes solitários, tive a impressão de que naquele dia, todos os atletas fizeram a prova junto com milhares de pessoas. 


Na nossa torcida oficial estavam eu, a Heliet e o Mauriel (pais do Dani), a Jana e o bebê (irmã e sobrinho/a), o Ednilson (cunhado), o Rogério e o Henrique (cumpadre e afilhado do Dani), o Ney e a Bárbara com o fofo do Lucca, além do Chaves, Juju e Carmen (todos amigos do Dani). Durante a prova também teve a Tati e o Sérgio, o Luiz e sua esposa Alexandra (amigos de treino da Medley), o Leandro (um outro amigo do Dani) e uma torcida remota composta por dezenas de amigos que puderam mandar energias positivas antes através de um vídeo motivacional que organizei.


A largada é um capítulo a parte. Com exceção dos profissionais da elite, todos largam juntos, ao mesmo tempo. Estava acostumada com os "Troféu Brasil" da vida em que a largada é feita por categorias. No Iron, não tem essa de sexo, faixa etária... É todo mundo junto e misturado e isso significa mais de 2000 atletas entrando na água ao mesmo tempo. Minutos antes da buzina tocar, da pra sentir a tensão no ar, nos olhares daquele bando de “pinguins” paradinhos em frente àquele mar gigante: a roupa de praticamente todos é preta e as toucas são todas iguais. Encontrar o “seu” atleta é uma missão quase impossível... Não conseguimos ver o Dani dentro da área de largada, pois ele não foi até onde estávamos acampados. Depois, como eu imaginei, ele confessou que estava muito nervoso e preferiu curtir esse momento se concentrando.

Quando a buzina toca, não tem mais volta. Agora é pra valer! Alguns correm desesperadamente para o mar, outros vão caminhando devagar, nós expectadores ficamos ali parados admirando aquela cena linda. Sim, é muito lindo e nessa hora “cai a ficha” de todos... Aos poucos, começamos a nos mover lentamente para a área onde conseguiríamos vê-los pela primeira vez: mais ou menos na metade da distância da água, os atletas sairiam da água, correriam um pedaço na praia e cairiam no mar de novo. Conseguimos ver o Dani passando super bem nesse ponto. Um alívio imenso para meu coração apertadinho!


Depois nos direcionamos para a saída da água e nessa hora a aglomeração da torcida é bem maior... Dei meu jeitinho de me enfiar praticamente dentro do mar e consegui ver o Dani saindo da água, cerca de 13 minutos antes do esperado. Não dá pra descrever a alegria que senti! Estava com a Dona Heliet, minha sogra querida do meu lado e alguns amigos do Dani perto. Só conseguia gritar: ele saiu, ele saiu! A primeira parte do desafio tinha sido cumprida com louvor! Ainda tive tempo de ver a a Rafa, uma amiga guerreira, saindo da água e comemorando muito. Nesse momento eu e o namorado dela, o Vitor, nos abraçamos e choramos juntos. Foi um momento de catarse, uma emoção muito grande. Tudo aquilo que vivemos como staff, até então, estava de fato se materializando ali na nossa frente.

Nos despedimos e segui com a família e amigos do Dani para o retorno da área de bike. Nos acomodamos em um ponto muito bom onde conseguiríamos ver os atletas chegando de frente para o retorno dos 90k. Fizemos as contas do tempo, considerando a saída antecipada da água e acabamos nos separando, pois tínhamos um grupo com crianças e o restante do pessoal queria almoçar, ir ao banheiro e descansar. Eu não tinha fome alguma, rs... Estava focada em ajudar a torcida, passar as coordenadas, deixar todo mundo minimamente confortável.  Quando consegui organizar tudo, parei para comer um sanduíche com a família do Dani. Energias recarregadas, era hora de esperar nosso atleta.


Achei que seria mais fácil localizar o Dani chegando, mas velocidade e capacete são dois elementos que dificultam um pouco o reconhecimento das pessoas. Ficamos ali de plantão, sem desgrudar o olho por um segundo e íamos torcendo por todos os atletas que passavam por ali. Teve gente derrubando a garrafinha de água, muita torcida sem noção passando na frente das bikes (o que deixava o locutor bem nervoso), teve gente parando a bike para dar beijo na esposa (achei fofo mas beeeem perigoso), gente que passava sorrindo, gente que passava sofrendo. De repente, surge o “nosso” Ironman: gritamos, buzinamos, usamos o pompom e ele conseguiu nos enxergar e acenar para nós. Não aguentei a emoção de novo e comecei a chorar. Parecia que a cada hora, o sonho dele, que nesse momento também era o nosso, se tornava mais real.

Fizemos mais contas e nos dirigimos para o local da transição, onde entregariam as bikes e sairiam para a corrida. Fiquei boa em matemática porque não dava para confiar nos apps que reportam onde o atletas está, o delay é bem grande. Torcida a postos, fiquei esperando o Dani passar para entregar a bike, gritei e buzinei, e corri para chamar nosso Time Abib para se posicionar na saída da corrida. Conseguimos ver ele passando para iniciar a etapa final, a maratona e a partir daquele momento, todos estavam mais aliviados, uma vez que agora ele estava “na praia” dele, a corrida, nenhum problema técnico poderia interromper a sua chegada. E eu sabia que se uma câimbra ou lesão acontecesse, ele cruzaria a linha de chegada de qualquer forma, mesmo que se arrastando.


Naquele ponto em que estávamos, veríamos o Dani passando 4 vezes antes da linha de chegada e cada passagem foi uma grande festa da nossa torcida. Na primeira, teve a famosa pausa para meu (merecido) beijo, mas vimos que o Dani chegou ali com cara de sofrimento e estávamos mais ou menos na metade dor percurso, 21k. Meu coração apertou de novo momentaneamente e passamos a mandar todas as energias positivas do mundo para nosso guerreiro e, coincidentemente ou não, ele passou bem melhor por nós na volta dos 31k, com direito a beijo na mamãe dessa vez!


No meio tempo das voltas dele, passamos a torcer por todos os atletas que passavam. Todos! Líamos o nome nos números de identificação e era uma gritaria de incentivo só. A grande maioria correspondia ao estímulo e outros estavam muito focados para responder. Eu não vi ninguém sofrendo muito, ou se arrastando, como vemos em alguns vídeos motivacionais de Ironman. Hoje eu chego a conclusão que é porque estávamos acompanhando a prova entre os pontos de visualização baseados nos tempos do Dani, que estavam excelentes! Ou seja, as pessoas que passavam ali antes e logo depois dele estavam muito bem condicionadas e preparadas. Os que sofrem mais passaram horas depois, com certeza, pois a prova tem até 17h para ser concluída.

Assim que “nosso” Ironman passou por nós para seguir rumo aos 10k finais, ainda conseguimos ver o Nelsinho, outro amigo fera do triathlon, passar por nós e nos dirigimos para a tão esperada linha de chegada. A essa altura, eu já tinha certeza que o Dani conseguiria finalizar a prova abaixo da sua expectativa de tempo inicial, que era de 11h10. Eu sempre soube que ele foi bem conservador nessa estimativa, mas acho que ele estava certo em conter a emoção e evitar uma velada pressão para o resultado.

Quando chegamos ao local da chegada, a multidão era bem maior do que esperávamos. Tivemos que nos dividir para acompanhar a chegada do Dani. Coração a mil por hora, tinha acabado de começar a escurecer... Pelas minhas contas, ele chegaria abaixo de 10h40 de prova e ficamos contando os minutos até que vimos ele apontar no corredor que leva até a frase mais esperada de todas “you are na Ironman”. Conseguimos dar um hi-five pra ele e às 17h36m15s nosso querido Dani se transformou em um Ironman.



Para ele e a nossa torcida, essa conquista tinha um peso especial, já que ele tinha decidido se dedicar um ano exclusivamente para essa prova. Tenho certeza que ele aprendeu muito durante esse período, como ele mesmo relatou em um post do seu blog. Ver ele finalizando a prova bem, inteiro e feliz me deixou anestesiada. Eu não conseguia raciocinar muito bem naquele momento, só lembrei de chamar todos para uma foto final e para irmos ao local de onde ele sairia após pegar a medalha.

Demorou quase uma hora entre a chegada dele e a saída da tenda, mas lembrei que ele tinha dito que tentaria fazer um soro para hidratação e provavelmente iria fazer massagem e comer alguma coisa. Eu e a mamãe do Dani estávamos a postos para acompanhar a saída do nosso campeão e explodimos de alegria ao vê-lo saindo, com dores, mas bem. Nos abraçamos, nos beijamos e ainda conseguimos tirar uma foto geral na torcida no famoso M (com exceção do Juju e da Carmem que precisaram ir embora pois tinham o voo programado para a mesma noites). Depois, ainda fomos até a loja oficial da prova e compramos a jaqueta de Finisher para o Dani. Eu não conseguia muito acreditar no que os meus olhos estavam vendo, ele ai em pé, sorridente, caminhando pra lá e pra cá, mas aquilo realmente estava acontecendo.


Combinamos de jantar (sim, ele teve pique pra comemoração) e enquanto o pessoal foi para o restaurante, fiquei com ele para pegar a bike e depois seguimos para a casa para tomar banho e encontrar toda a turma. Tivemos o “nosso” momento pós prova, com muito abraço, carinho e palavras de agradecimento do Dani para mim. Todos me consideraram merecedora de uma medalha também, por toda minha dedicação durante esse um ano, mas meu maior prêmio foi vê-lo realizando seu sonho.


Quando começamos a namorar, o Iron parecia uma coisa muito distante... Até tivemos uma conversa na hora de comprar a passagem e fecharmos a casa em que nos hospedaríamos sobre como seria se não estivéssemos mais juntos, como seria. Posso dizer que esses 11 vezes voaram. Tudo foi muito intenso e passou muito rápido. Tem muita gente que acha que estamos juntos há anos, rs... E é assim mesmo que eu me sinto, como se o Dani sempre tivesse existido na minha vida.

Eu aprendi muito ao longo desse ano. Aprendi sobre paixão, compromisso, determinação, metas, dedicação. Aprendi sobre perseverança, força física, força mental, sobre superação. Aprendi a ceder, a entender melhor a rotina do outro, a fazer acordos e concessões. Fiquei (um pouquinho, rs) mais paciente. Aprendi a ouvir mais do que falar e que amor e admiração andam de mãos dadas. Aprendi que para ser um verdadeiro homem de ferro, é preciso ter um coração de ouro, e o Dani foi um príncipe. Apesar da rotina puxada de treinos, nunca me faltou carinho e respeito. É claro que tivemos que fazer algumas adaptações na rotina de um casal “normal”, mas eu acho que o saldo foi positivo. 

Tive que aprender a dormir cedo ou pelo menos lembrar de diminuir a luz do Ipad para não atrapalhar o sono alheio e tive que aprender a voltar a dormir depois que o despertador toca de madrugada. Passei a ir ao cinema em sessões da tarde e a valorizar um day off (dias sem treino na planilha) como ninguém! Abrimos mão de alguns compromissos sociais sim, mas conseguimos encaixar festas, casamentos, aniversários, batizados, encontros de família, de amigos, viagens. Sei que nesse um ano acabei priorizando a companhia dele porque o tempo disponível para nós se restringiu a algumas horas na sexta, sábado e domingo, intercalando o dia com treinamentos ou provas. Sei que os amigos de verdade entenderam os nossos momentos, mas deixo aqui o meu muito obrigada a todos que não só entenderam, mas torceram junto comigo.

Tenho que agradecer também ao Time Abib que esteve reunido em Floripa para a prova. Entraram na minha bagunça, compraram a ideia das camisetas e parafernalhas de torcida, curtiram comigo, torceram muito pelo nosso Dani e estavam todos muito orgulhosos não só em vê-lo terminando a prova, mas também pelo seu excelente tempo!

Por fim, deixo aqui registrado o meu agradecimento ao melhor namorado do mundo, o meu Dani, meu Gatinho, meu Príncipe, meu Ironman que me acomodou de forma tão especial em sua rotina. Que sempre fez tudo o que pode para ficarmos juntos, dentro de uma ”normalidade”. Que encontrou tempo pra treinar comigo, pra estar comigo sempre que possível. Que me ensinou muitas lições de vida. Ele é meu parceiro, meu companheiro, meu amigo, meu amor. Espero ter sido a companheira que ele merece ter pelo homem incrível que ele é. Muita gente nessa rotina toda diz que eu fui uma namorada perfeita... Sei que fiz muita coisa bacana, mas também tive meus momentos de mimimi ao longo desse processo todo. Poucos, confesso, mas tive. Eu ainda não fiz um Ironman e por isso me dou ao luxo de não ser de ferro, rs. O importante é que eu aprendi que um sonho sonhado em conjunto tem o poder de transformar a vida de muitas pessoas.




Muita gente agora me pergunta se eu estou pronta para a próxima, porque ele eu sei que está, mas isso é assunto para ser tratado primeiramente no mundo off-line. :-) Confesso que tenho sentimentos bipolares nesse momento, acho que a depressão “pós Iron” também atinge os companheiros de jornada. Por hora, posso dizer que tudo o que vivi valeu muito a pena... Foi como eu disse no começo dessse post: nada mudou e, ao mesmo tempo, tudo!

- Eu te amo, Daniel Cintra Abib! -

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Esse foi o meu lado da história.,, O relato do Dani pode ser encontrado no blog Meu Primeiro Ironman.